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A humanidade da guerra, em Até o Ultimo Homem

  • Foto do escritor: rodapeworkfemale
    rodapeworkfemale
  • 16 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Quando assistimos a um filme e ele nos marca, temos vontade de compartilha-lo com todos a nossa volta. Para mim, “Até o Último Homem” é um desses filmes. O enredo se passa no contexto da Segunda Guerra Mundial. Desmond Doss é um jovem que resolve ingressar na corporação do Exército e ajudar os Estados Unidos na guerra, mas com uma condição: jamais pegar em armas. Seus traumas de infância e seu temor a Deus colaboram para que o protagonista se recuse a atacar o inimigo, durante os confrontos.


Para mim, a questão do filme ser baseado em fatos reais faz total diferença. Hoje, muito se fala sobre o contexto de guerra, tanto pelo cenário violento, quanto pelos resquícios dela na vida de quem participa. Por isso, decidir não pegar em armas é uma atitude corajosa e diz muito sobre o valor da vida versus o valor da honra; enquanto todos estão ali para matar ou morrer, Desmond escolhe a vida. E luta por ela. E faz isso com uma bravura tamanha. É de tirar o fôlego.

Em meio às crises de identidade, à saudade da família, à pressão do batalhão e aos amontoados de corpos ensanguentados, ele se agarra à fé, faz dela seu alicerce e sua fonte de energia. E se entrega à medicina, pronto a ajudar os soldados atingidos. Algo que me chamou a atenção é que o enredo não menospreza a importância daqueles que lutam, que se colocam na linha de frente, pelo contrário, escolhe personagens com essas características e os engrandecem. Vê-se um equilíbrio, no sentido de que, todos, dentro das suas limitações, podem contribuir.

Ao final, tirei uma grande reflexão: a de nunca colocarmos nossos princípios de lado, porque quem somos diz mais do que o que pensam de nós.


Resenha – Filme: Até o Último Homem Imagem: Google Imagens Por Maria Luiza Soares


 
 
 

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